sexta-feira, 25 de julho de 2014

Separe alimentos crus de alimentos cozinhados


Olá seguidores,
esta semana tem sido dedicada à temática da alimentação e vou falar desta vez, sobre a importância de separar alimentos crus de alimentos cozinhados.

Sabe o que é a Contaminação cruzada? é o termo utilizado para descrever a transferência de microrganismos de um alimento cru para um alimento cozinhado.

E como deve evitar?

  • Separe carne e peixe crus de outros alimentos - alimentos crus, especialmente a carne, peixe e os seus exsudados, podem conter microrganismos perigosos que podem ser transferidos para outros alimentos, durante a sua preparação ou armazenagem,;
  • Utilize diferentes equipamentos e utensílios, como facas ou tábuas de corte, para alimentos crus e alimentos cozinhados;
  • Guarde os alimentos em embalagens ou recipientes fechados, para que não haja contacto entre alimentos crus e alimentos cozinhados;
  • Lave sempre os pratos utilizados na preparação dos alimentos crus. Utilize pratos limpos para os alimentos cozinhados.

A contaminação cruzada é a maior causa de intoxicações alimentares, por isto é importante reconhecer o perigo que advém do cruzamento de alimentos, para que a saúde do consumidor não seja posta em causa.






Fontes:
TSA

Como descongelar corretamente

Olá seguidores,

o tema que vou falar nesta publicação é sobre a forma correta de descongelar produtos alimentares. Na maioria das vezes, não efectuamos a descongelação dos produtos de forma correta, nesta publicação vou dar a conhecer como descongelar correctamente.

A descongelação de géneros alimentícios deve  ser efectuada de forma a minimizar o risco de desenvolvimento de microrganismos patogénicos ou a formação de toxinas nos alimentos.
Durante a descongelação, os alimentos devem ser submetidos a temperaturas das quais não resulte um risco para a saúde.
Os líquidos de escorrimento resultantes da descongelação devem ser adequadamente drenados caso apresentem risco para a saúde.

- Como descongelar?
  • Os alimentos devem ser descongelados de acordo com um dos seguintes 3 métodos:
    • Câmara de refrigeração: usar a prateleira mais baixa do frigorífico para descongelar, de modo a evitar contaminações cruzadas. Deve ser evitado o contacto do alimento com o líquido de escorrimento;
    • No micro-ondas, se for para cozinhar de imediato;
    • Sob água corrente fria, quando necessário, para serviço imediato.

Depois da descongelação, os alimentos devem ser manuseados de forma a minimizar o risco de desenvolvimento de microrganismos.











TSA

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Como organizar um frigorifico

Olá seguidores,
estamos no verão, a época mais quente do ano. Nesta época queremos consumir alimentos frescos, refrigerantes fresco, água fresca, fruta fresca... no verão tudo vai para o frigorífico, quando mais alimentos tivermos no frio, melhor. Mas será que estamos a colocar os alimentos no sitio correto? Será que estamos a cumprir a ordem de refrigeração?

O armazenamento refrigerado é uma das formas mais importantes para manter a qualidade dos alimentos. O frio ajuda a conservar os alimentos frescos e a retardar o aparecimento e desenvolvimento da maioria dos microrganismos vivos. A temperatura não é igual em todo o frigorífico, por isso deve tirar partido das diferentes temperaturas existentes e assim, assegurar um armazenamento optimizado dos seus produtos alimentares.


  • O ponto mais frio do frigorífico é na prateleira do fundo, logo acima das gavetas de legumes - Aqui deve colocar: carne / peixe e marisco fresco;
  • Nas prateleiras do meio (4 a 5º C) e nas de cima (8ºC) - Coloque os ovos, leite e derivados, restos de refeições, bolos e os produtos que mencionam na embalagem "refrigerar depois de aberto";
  • As gavetas inferiores (até 10ºC) - Concebidas para manter os legumes e frutas que podem ficar danificadas com temperaturas inferiores;
  • Os compartimentos ou prateleiras das portas - são o local menos refrigerado do frigorífico (10 a 15ºC) - Coloque os produtos que exigem apenas um ligeiro arrefecimento, incluindo as bebidas, mostarda ou a manteiga.

Não aconselhável colocar demasiados alimentos no frigorífico.
Quando cheio, até ao ponto de não existir mais espaço entre os diferentes alimentos, o ar não consegue circular e a distribuição de temperatura ficará afectada.





TSA

Férias com Segurança e Saúde

Olá seguidores,
estamos no verão, a estação do ano que praticamente todos nós gostamos. 

Está sol, está calor, o céu esta azul, a praia esta apetitosa, andamos mais descontraídos e mais felizes.
É no verão que a maioria dos portugueses tem férias e neste período de descanso, para além de querermos ter tranquilidade, queremos umas férias em segurança e com saúde, mas é necessário conhecermos algumas medidas para que as férias corram na perfeição.

A escolha de lugares com condições climáticas diferentes em que a alimentação e os costumes são muito diversos daqueles a que estamos habituados, a mobilidade rodoviária, a ocorrência de grandes eventos como os festivais de música, a eventual propagação de doenças transmissíveis são, entre outros, alguns dos aspetos que implicam a necessidade de maiores cuidados com a saúde. 
Em período de férias, zelar pela saúde e segurança da nossa família, requer especial atenção. Tendo em conta que mais vale prevenir do que remediar, a preocupação com a saúde e a segurança deverá estar sempre presente na organização dos programas e das atividades de férias.

Nas férias:

  • Frequente praias vigiadas e respeite os sinais das bandeiras e as instruções dos Nadadores Salvadores;
  • Assegure-se de que as crianças são permanentemente vigiadas por um adulto;
  • Sempre que mergulhar, verifique antes a profundidade do local

Nas praias, piscinas, albufeiras, rios e recintos de diversão aquática, todos os anos morrem crianças e jovens por afogamento e muitas sofrem traumatismos cranianos e vertebro-medulares em consequência de mergulhos em locais inadequados. A maior parte dos acidentes relaciona-se habitualmente com má avaliação dos riscos, nomeadamente:

  • Estado do mar (correntes, ventos, rebentação);
  • Profundidade dos locais de mergulho;
  • Sobrevalorização das capacidades do nadador;
  • Realização de desportos aquáticos sem a devida proteção;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Consumo de drogas ilícitas;
  • Doenças debilitantes ou que contra-indiquem o banho de mar, piscina ou mergulhos;
  • Doença súbita
Durante o período de férias é habitual surgir a "diarreia do viajante".Esta é uma das principais causas de doença nas férias. a melhor forma de prevenir é ter cuidado com a higiene e com a ingestão de água e alimentos, devendo selecionar sempre os alimentos com menor risco de contaminação. Nem sempre se pode comer quando, onde e o que se quer.
Nas férias deve:
  • Evitar beber água da rede pública se a qualidade da mesma não for garantida;
  • Beber mais água do que habitualmente;
  • Reforçar os cuidados de higiene na preparação dos alimentos, em especial de saladas, peixe e mariscos crus;
  • Nos restaurantes, evitar consumir alimentos crus, com cremes ou maionese;
  • Reforçar as medidas de higiene pessoal.

Todos gostamos do sol, do bronze mas temos ter sempre em atenção que a exposição direta ao sol e a radiações ultravioletas tem consequências para a saúde, como tal, antes de viajar ou ir de férias:
  • Informe-se sobre as condições climáticas habituais e extremas que podem ocorrer na área geográfica para onde se desloca, na época do ano em que irá lá permanecer, nomeadamente, temperatura máxima, temperatura mínima e níveis de radiação ultravioleta;
  • Previna-se com roupa e acessórios adequados, não esquecendo chapéu de abas largas, óculos de sol com protecção UVA e UVB e protetor solar com fator de proteção igual ou superior a 30;
  • Caso sofra de doença crónica ou esteja a fazer dieta com pouco sal ou restrição de líquidos, deve aconselhar-se com o seu médico.
A maioria das pessoas que tira férias em Portugal, desloca-se de carro. O comportamento do condutor influencia largamente os resultados da viagem, como tal, para chegar ao seu destino com a maior segurança e saúde deve:
  • Conduzir sempre dentro dos limites de velocidade e dar prioridade aos peões;
  • Usar sempre cinto de segurança e sinalizar previamente as manobras;
  • Viajar com bebés e crianças sempre nas cadeirinhas;
  • Não utilizar o telemóvel quando estiver a conduzir;
  • Usar sempre o capacete se andar de moto e de bicicleta.
As férias e o verão, são o período do ano que mais gostamos, mas para que tudo corra bem, devemos ter em atenção a determinados aspetos, tais como os referidos anteriormente. Se quer umas férias tranquilas em segurança e saúde, seja responsável e faça sempre um planeamento da sua viagem e nunca se esqueça, para que tudo corra bem é preciso atenção, connosco e com os outros.

Para mais informações de férias seguras, consulte o link: Férias e viagens mais seguras.


Fonte:






quarta-feira, 23 de julho de 2014

Amianto

Olá seguidores, estou de regresso!

  Após algum tempo de ausência, o tema que vos trago Hoje é um tema muito atual, que tem dado muito que falar, que tema é este? Amianto!
  Nesta publicação vou falar um pouco do amianto, o que é, quais os tipos e os riscos. 

Até à um tempo atrás, o Amianto era muito utilizado na construção civil mas estudo recentes vieram comprovar o perigo do Amianto para a saúde da população e como tal, todas as casas que possuam Amianto devem proceder à sua retirado, pois este é um perigo! O Amianto ou asbestos é a designação comum para uma variedade fibrosa de 6 silicatos minerais naturais (ferro e magnésio): actinolite, crisótilo, crocidolite, antofilite, amosite e tremolite.


Em Portugal, entre 2007 e 2012, morreram 218 pessoas vítimas de mesotelioma, um cancro provocado pela exposição ao amianto, 40 das quais só em 2012. O amianto tornou-se uma ameaça à saúde pública, pelo que a sua remoção deve seguir regras de segurança apertadas.



Quando é que existe risco? Quando as fibras se libertam ocorrendo o perigo da sua inalação. Se as fibras de amianto estiverem apenas fracamente ligadas no produto ou material, o risco de libertação de fibras é maior devido à friabilidade ou ao estado de conservação desse produto/material. Se, pelo contrário, as fibras estiverem fortemente ligadas num material não friável, a probabilidade de essas fibras se libertarem será menor, sendo consequentemente menor o risco de exposição.
As vias de exposição ao Amianto são a inalação, a ingestão e ainda por via cutânea, sendo a primeira, a principal responsável pelos danos causados à saúde.
 E quais os riscos da exposição a fibras de Amianto? Todas as variedades de Amianto foram classificadas como agentes cancerígenos para o ser humano (grupo 1) pela IARC (International Agency for Research on Cancer), sendo que os tipos de cancro mais comuns nos indivíduos expostos são o mesotelioma (cancro da pleura) e o cancro do pulmão. Relativamente ao cancro gastrointestinal não há ainda comprovação científica da sua relação com a exposição ao amianto. 







Materiais de construção susceptíveis de conter amianto:

Devido ao seu baixo custo e às suas propriedades, tais como de resistência mecânica, de isolamento térmico, elétrico, acústico e de proteção contra o fogo, o amianto teve diversas aplicações.
Na indústria da construção civil, o amianto foi utilizado nos seguintes elementos e materiais de construção:
Em termos de utilizações em casas de habitação, o amianto friável raramente foi usado, sendo no entanto possível ser encontrado em:

  • Pavimentos;
  • Placas de teto falso;
  • Produtos e materiais de revestimento e enchimento;
  • Portas corta-fogo;
  • Portas de courettes;
  • Paredes divisórias pré-fabricadas;
  • Elementos pré-fabricados constituídos por fibrocimento;
  • Tijolos refratários;
  • Telhas;
  • Pintura texturizada;
  • Caldeiras (revestimentos e apoios);
  • Impermeabilização de coberturas e caleiras.
  • Isolamento de tubagens de água quente;
  • Isolamento de antigos aquecedores domésticos;
  • Isolamento de fogões;


  • Materiais de isolamento de tetos.





Gestão de materiais/resíduos com amianto:

A remoção, acondicionamento e eliminação dos resíduos que contêm amianto devem ser alvo de procedimentos adequados face à avaliação de risco previamente efetuada, pois poderão constituir fontes de exposição ocupacional e ambiental, caso não sejam observadas as medidas regulamentares adequadas.
Na remoção de materiais contendo amianto deve ser cumprido o Decreto-Lei nº 266/2007 de 24 de julho, relativo à proteção sanitária dos trabalhadores contra os riscos de exposição ao amianto durante o trabalho. É ainda obrigatória a notificação à Autoridade para as Condições de Trabalho das atividades no exercício das quais o trabalhador está, ou pode estar, sujeito a exposição a poeiras ou partículas de amianto ou de materiais que contenham amianto.
Os trabalhos de remoção devem ser acompanhados de recolha de amostras de ar para avaliação da contaminação do ar por fibras respiráveis para controlo/garantia da sua adequada execução. No final dos trabalhos deverá ser efetuada nova avaliação para garantir a conformidade com o valor de concentração de 0,01fibra/cm3 preconizado pela Organização Mundial de Saúde como indicador de área limpa.
Quanto à gestão de resíduos de construção e demolição (RCD), deve cumprir-se o disposto no Decreto-Lei nº 46/2008, de 12 de março, que preconiza, entre outros aspetos, a publicação de normas para a correta remoção dos materiais contendo amianto e para o acondicionamento, transporte e gestão dos respetivos RCD gerados, através de Portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas do ambiente, da saúde e do trabalho.
Portaria nº 40/2014, de 17 de fevereiro, estabelece as normas para a correta remoção dos materiais contendo amianto e para o acondicionamento, transporte e gestão dos respetivos resíduos de construção e demolição gerados, tendo em vista a proteção do ambiente e da saúde humana.
 No que se reporta à fiscalização do cumprimento do disposto no Decreto-Lei nº 46/2008, que estabelece o regime das operações de gestão de resíduos resultantes de obras ou demolições de edifícios ou de derrocadas, designados por resíduos de construção e demolição (RCD), esta é remetida para a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, bem como para os municípios e para as autoridades policiais.





Fontes: