quarta-feira, 30 de abril de 2014

REACH

   Olá seguidores,
o tema que vou abordar nesta publicação é sobre o regulamento REACH.
   Como sabem,  o trabalho que estou a realizar no meu estágio currícular é sobre os produtos químicos e ao longo destes 3 meses vou dando a conhecer aos meus seguidores, informações sobre o tema e em publicações anteriores já tinha mencionado o REACH mas não expliquei o que era, assim, nesta publicação vou explicar em por menor o que é isto do REACH.
   O que significa a sigla REACH? Registo, Avaliação, Autorização e Restrição de substâncias químicas do inglês - REACH - Registration, Evaluation, Authorisation and Restriction of Chemicals.
   "A política da UE relativa às substâncias químicas sofreu uma revisão radical com a introdução do Regulamento nº 1907/2006/CE, REACH, estabelecendo um novo quadro normativo para a regulação do desenvolvimento e ensaios, a produção, a colocação no mercado e o processo de utilização das substâncias químicas. O regulamento REACH tem por objetivo assegurar um melhor nível de proteção da saúde humana e do ambiente contra eventuais riscos químicos e promover um desenvolvimento sustentável. O regulamento REACH introduziu um sistema único para todas as substâncias químicas e aboliu a distinção entre substâncias químicas novas existentes. Transfere das autoridades públicas para as industriais, o ónus da  prova da avaliação de risco das substâncias. Requer igualmente a substituição das substâncias químicas mais perigosas por alternativas adequadas."

   Quem é o responsável pelo REACH?

   A Agência Europeia dos Produtos Químicos,  criada pelo Regulamento e com sede em Helsínquia é responsável  pela gestão dos aspectos técnicos, científicos e administrativos do REACH e por assegurar a coerência da sua aplicação.

   Papel do Parlamento Europeu:
   
   O Parlamento Europeu desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento do Regulamento REACH. A sua posição em primeira leitura introduziu alterações, nomeadamente no capítulo do registo, introduzindo uma abordagem orientada para as exigências em matéria de dados sobre as substâncias existentes produzidas em menores tonelagens.
   Com vista a limitar, tanto quanto possível, os ensaios com animais, o PE insistiu para que as empresas sejam obrigadas a partilhar dados dos ensaios realizados em animais, a fim de evitar a duplicação de experiências.

   A importância do REACH para os TSA:

   O TSA tem sempre um papel importante em todas as áreas. Na área dos produtos químicos o TSA tem um papel decisivo no que toca a sensibilizar/informar sobre os perigos que uma má utilização do produto pode causar no utilizador e no meio ambiente, assim, este REACH veio facilitar a vida dos TSA, pois permite que este fique a saber mais sobre esta temática e assim ser mais fácil transmitir as informações e sensibilizar as pessoas que lidam diariamente com os produtos químicos.


   O Regulamento não se aplica:
  • A substâncias radioativas;
  •  A substâncias sob controlo aduaneiro;
  •  Ao transporte ferroviário, rodoviário, por via navegável interior, marítimo ou aéreo de substâncias perigosas e de substâncias perigosas contidas em misturas perigosas;
  •  A substâncias intermediárias não-isoladas;
  •  Aos resíduos;
  •  A substâncias, quando necessário por interesse da defesa nacional.

   Para mais informações sobre o REACH, consultar:

   Fontes:

terça-feira, 29 de abril de 2014

Produtos Químicos Perigosos para o Meio Ambiente

  



 Olá seguidores,
   o tema que vou abordar Hoje é sobre os produtos químicos que são prejudiciais para o meio ambiente, incluindo para os organismos aquáticos (peixes, algas ou crustáceos).
   Estes produtos químicos são todos aqueles que presentes no ambiente, representam ou podem representar, um risco imediato ou diferido para um ou mais compartimentos do ambiente.
   Após esta explicação, é importante que as pessoas que utilizam os produtos que contêm esta classificação, tenham um cuidado redobrado, pois podem por em causa a sua saúde e principalmente a do meio ambiente, que se reflete depois em várias espécies, incluindo no Homem.
   Antes de utilizar qualquer produto químico é necessário em primeiro lugar a utilização de equipamento de proteção individual; ler com atenção o rotulo que vem na embalagem do produto bem como da ficha de segurança que se deve solicitar ao fornecedor/vendedor. Só depois é que se deve utilizar o produto. No fim da utilização é preciso ter atenção ao local onde se armazena os restos do produto ou onde se despeja o produto, para saber mais sobre a armazenagem e a eliminação do produto químico, deverá ler os pontos 6 e 7 da ficha de segurança do produto.
   Sempre que comprar um produto químico é necessário solicitar a ficha de segurança pois como já referi aqui, nesta consta toda a informação necessária para utilizar o produto em segurança e o que fazer caso ocorra alguma emergência ou derrame de produto.
   Para terminar, deixo vos com mais um filme do Napo que tem como objetivo chamar à atenção ao que acontece quando deitamos restos de produto químico no ambiente e por fim qual a solução melhor para o produto.

 Fonte:




   Despeço-me por hoje,
    até à próxima!

sábado, 26 de abril de 2014

2 meses de estágio...

  
Olá seguidores,
como podem perceber pelo título desta publicação, o tema de Hoje vai ser sobre os meus dois meses de estágio no Tivoli Marina Hotel de Vilamoura...dois meses de estágio...como o tempo passa rápido, ainda "ontem" estava a começar... mas vamos ao que interessa.
   Dia 24 de Abril completei dois meses de estágio, ainda há pouco tempo estava a escrever como decorreu o primeiro mês e num abrir e fechar de olhos já estou a escrever como decorreu o segundo e não tarda nada esta no fim o estágio.
    Este segundo mês decorreu de forma diferente em relação ao primeiro. O primeiro mês foi mais agitado, teve mais dinâmica e também ainda não conhecia os cantos da casa e por isso tive receio alguns dias de me perder dentro do próprio hotel, tendo em conta que ele é enorme. Este mês que decorreu estive apenas no escritório, não me tendo dirigido a outra seção do hotel para realizar outro trabalho que não se relaciona-se com os produtos químicos. O meu tema de estágio como tenho vindo a referir ao longo das várias publicações é sobre os produtos químicos e os seus perigos para a saúde dos que manuseiam com os mesmos e ao longo deste mês tive grandes avanços neste  trabalho e caminho a passos largos para o seu fim, tendo em conta que já atualizei algumas fichas de produto e também já as coloquei junto da zona de armazenagem dos produtos químicos.
   Em termos de relacionamento com os colegas do hotel, neste segundo mês já me sinto em "casa". Tenho sido muito bem recebida pelos meus colegas de diferentes áreas e alguns tem-me sempre ajudado quando preciso de algo ou de saber algo.
   No próximo e último mês de estágio, tenho como tarefa terminar todas as tarefas relacionadas com o trabalho produtos químicos e espero que também realize outros trabalhos foram do tema "químicos".

   Obrigada e até à próxima ;)


segunda-feira, 21 de abril de 2014

Fichas de Dados de Segurança

   Olá, depois de uma pausa para comemorar a Páscoa, regresso com mais um tema para vos dar a conhecer. Desta vez, o tema que vos trago é sobre a Ficha de Dados de Segurança , ficha esta que já falei dela algumas vezes mas ainda não expliquei em que consiste, por isso, Hoje vou dar a conhecer o que é e para que serve uma Ficha de Dados de Segurança.
   E o que é uma Ficha de Dados de Segurança? "A ficha de dados de segurança constitui um sistema de informação que complementa o conteúdo elementar do rótulo e que deve acompanhar o produto químico ao longo do seu ciclo de vida. Esta ficha é obrigatoriamente fornecida aos utilizadores profissionais aquando da primeira distribuição do produto químico, sendo renovada sempre que ocorrer uma alteração. A ficha de dados de segurança é uma importante ferramenta para os vários intervenientes na utilização de produtos químicos: trabalhadores e responsáveis das empresas, serviço de compras, fabricantes de produtos químicos a partir de outros, importador e/ou distribuidor; técnicos dos serviços de saúde."
   Esta ficha é importantissima para diversas pessoas, nomeadamente para aquelas que lidam diariamente com os produtos:
    • Trabalhador - A ficha de dados de segurança fornece aos trabalhadores informação que lhes permite tomar as medidas de segurança e de proteção da saúde e do ambiente, no manuseamento, armazenamento e eliminação do produto químico. 
    • Responsável da empresa e técnico de segurança e saúde - A informação veiculada na ficha de dados de segurança, nomeadamente a perigosidade do produto químico, as condições de manuseamento, armazenamento e eliminação é um auxiliar no estabelecimento de boas práticas de trabalho e para a prevenção dos riscos profissionais. 
    • Serviço de compras - A análise das fichas de dados de segurança por parte dos responsáveis pela aquisição de produtos químicos permite seleccionar, para uma operação ou processo, produtos químicos alternativos, menos perigosos. 
    • Fabricante que comercializa produtos químicos a partir de outros - A ficha de dados de segurança dos produtos base permite ao fabricante do novo produto classificar e rotular novos produtos químicos, bem como elaborar a sua ficha de dados de segurança. 
    • Importador e/ou distribuidor de produtos químicos - A análise da ficha de dados de segurança permite ao importador/distribuidor conhecer a perigosidade dos produtos químicos, as condições de transporte, a existência de limitações de comercialização e com esse conhecimento proceder a um transporte seguro. 
    • Técnicos dos serviços de saúde - A ficha de dados de segurança pode ser um auxiliar importante no atendimento de indivíduos que apresentam alterações de saúde provocadas por exposição a um produto químico. Na ficha encontram-se as recomendações de primeiros socorros, bem como informação toxicológica importante para decisão sobre os cuidados médicos a prestar.
     
  • Quem é o responsável pela elaboração da ficha e quando deve ser elaborada?  A ficha de dados de segurança deve, obrigatoriamente, ser elaborada pelo responsável pela comercialização do produto químico perigoso e fornecida ao utilizador profissional, nos seguintes casos:
    • Substâncias e preparações perigosas;
  • Preparações que não sendo classificados como perigosos contêm ≥ 1% em peso (preparações não gasosas) ou ≥ 0,2% em volume (preparações no estado gasoso) de, pelo menos:
    • Uma substância perigosa;
    • Uma substância para a qual existem valores limite de exposição comunitários.
   Conforme já foi referido, a responsabilidade sobre a ficha de dados de segurança é do responsável pela comercialização do produto químico perigoso; contudo, a sua elaboração deve ser efetuada por pessoal técnico habilitado e deverá ter em consideração as necessidades dos utilizadores.
   As Fichas de Dados de Segurança, com informação sobre a segurança e manuseamento dos compostos químicos, são constituídas por 16 campos obrigatórios:
  • 1- Identificação da substância/preparação e da sociedade /empresa:
    • O produto químico deve conter identificação tal como foi identificado no rótulo. A utilização, prevista ou recomendada, a dar ao produto deve ser referida, bem como a descrição da ação ou efeito do produto (exemplo: antioxidante, retardador de chama, etc.). No caso de várias utilizações possíveis, serão referidas apenas as mais importantes. As empresas responsáveis pela primeira comercialização na União Europeia e pela comercialização em Portugal devem ser identificadas com o nome, morada e número de telefone. Também deve estar referido, para contacto de urgência, um número de telefone da empresa ou entidade competente.
  • 2. Identificação dos perigos:
    • Neste campo da ficha de dados de segurança deve constar a classificação de perigosidade de cada componente perigoso do produto químico, incluindo os símbolos e frases R (não sendo necessário a redação completa). Outro elemento identificador é o número CE (EINECS/ELINCS) e o número CAS.
  • 3. Composição/informação sobre os componentes:
    •  Neste campo deve indicar-se a perigosidade do produto químico e incluir uma descrição sucinta dos perigos para as pessoas e para o ambiente.Os principais efeitos adversos, tanto para a segurança como para a saúde humana e o ambiente, bem como outros factores de risco que não estejam incluídos nas categorias de perigos estabelecidas mas que possam contribuir para a perigosidade geral do produto.
  • 4. Primeiros socorros:
    • Neste campo deve constar a descrição dos primeiros socorros, estando referido em primeiro lugar os casos que têm necessidade de assistência médica imediata. Esta descrição deve ser clara, breve e de fácil entendimento por parte do acidentado, de quem o assiste e dos serviços de emergência.
  • 5. Medidas de combate a incêndio:
    • Neste campo devem estar referidas as normas de combate a incêndio provocado pelo produto químico, com referência a:
      • Meios de extinção recomendados;
      • Meios que não podem ser utilizados por questões de segurança;
      • Perigos específicos decorrentes da exposição aos gases de combustão;
      • Equipamento de proteção especial para os intervenientes no combate ao incêndio.
  • 6. Medidas a tomar em caso de fugas acidentais:
    • De acordo com as características da substância ou preparação em causa pode ser necessário fornecer informação específica sobre medidas a implementar, no caso de fugas acidentais, para proteção das pessoas e do meio ambiente. Também devem ser referidos meios mais adequados para a limpeza.
  • 7. Manuseamento e armazenagem:
    • A informação desta seção visa a segurança e a proteção da saúde e do meio ambiente, sendo um auxiliar à elaboração de boas práticas de trabalho.
  • 8. Controlo da exposição/proteção pessoal:
    • Neste campo da ficha de dados de segurança devem ser especificados os indicadores de controlo que sejam aplicáveis e incluídos os valores limite: valor limite de exposição e valor limite biológico. Os valores limite apresentados devem ser aqueles que foram estabelecidos no Estado da União Europeia, no qual se comercializa a substância ou preparação.
  • 9. Propriedades físicas e químicas:
    • A informação sobre o produto químico é relevante para a seleção das medidas de controlo mais adequadas. As principais propriedades a referir são:
      • pH;
      • Temperatura de ebulição;
      • Temperatura de inflamação;
      • Explosividade e inflamabilidade;
      • Ponto de inflamação e viscosidade.
  • 10. Estabilidade e reatividade:
    • Neste campo deve ser indicada a estabilidade da substância ou preparação e a possibilidade de se gerarem reações perigosas sob determinadas condições de utilização.
  • 11. Informação toxicológica:
    • Nesta seção devem ser indicados, de forma concisa e compreensível, os diferentes efeitos adversos que podem ocorrer quando se contacta com o produto químico. Deve também ser incluída informação sobre as vias de exposição e uma descrição dos sintomas relacionados com as propriedades físicas, químicas e toxicológicas.
  • 12. Informação ecológica:
    • Na informação ecológica devem ser descritos os possíveis efeitos, comportamento e destino ambiental da substância ou preparação no ar, água ou solo.
  • 13. Considerações relativas à eliminação:
    •  A informação sobre a eliminação do produto químico deve incluir a descrição dos resíduos resultantes da utilização do produto e sua gestão. A informação deve incluir os métodos de eliminação do produto químico, bem como das suas embalagens (incineração, reciclagem, reutilização).
  • 14. Informações relativas ao transporte:
    • Neste campo a ficha são indicadas as medidas a tomar relativamente ao transporte do produto químico dentro e fora das instalações. No caso de ser aplicável, deve ser indicada a classificação relativamente a normas para diferentes tipos de transporte: terrestre, marítimo, ferroviário e aéreo.
  • 15. Informação sobre regulamentação:
    • Esta informação refere o normativo relativamente a segurança, saúde e ambiente, que figura no rótulo de acordo com o regulamento sobre substâncias e sobre preparações.
  • 16. Outras informações:
    • Nesta informação estão incluídos elementos que se considerem pertinentes para a segurança e a proteção da saúde e do ambiente, nomeadamente: aconselhamento relativamente a formação, restrições recomendadas à utilização, fontes que serviram de base à elaboração da ficha de dados de segurança.
  Após esta pequena explicação de como funciona e para que serve a Ficha de Dados de Segurança, perguntam vocês ... o que tem isto a ver com um TSA? Tudo. O papel do TSA é informar, sensibilizar e é o que tenho feito ao longo deste estágio é informar e sensibilizar os trabalhadores de diversas seções, o perigo que correm se não utilizarem os produtos químicos consoante o que a Ficha de Segurança diz, posto isto, através da Ficha de Segurança, tenho estado a elaborar e atualizar algumas fichas de produto de dezenas de produtos químicos que existem no hotel. Esta ficha de produto representa um resumo da Ficha de Dados de Segurança em que se coloca os pontos principais da Ficha de Segurança na ficha de produto, esta ficha é depois colocada junto às zonas de armazenagem dos produtos químicos, para que os utilizadores dos produtos vejam como utilizar corretamente o produto. Ou seja, tudo o que tenho feito até agora é sensibilizar/informar os trabalhadores, da melhor forma de utilizarem os produtos químicos.

Posto isto,
até há próxima publicação.

Fontes:

    sábado, 19 de abril de 2014

    Substâncias Corrosivas





     


     Olá seguidores,
    o tema que vos trago Hoje é sobre as substâncias corrosivas e no fim um pequeno vídeo sobre esta temática, mas primeiro, o que são substancias corrosivas? As substâncias corrosivas, são substâncias que têm a capacidade de causar destruição nos tecidos vivos, nomeadamente olhos, pele e vias respiratórias. Podem também causar danos ou mesmo destruir materiais e equipamentos.
       De um modo geral, as matérias corrosivas não são combustíveis, pelo que, se estiverem envolvidas num incêndio  ou se surgirem como produtos de combustão, não interferem nas características da mesma. Assim,  a combustão será caraterizada por outros materiais combustíveis envolvidos.
       A importância destas substâncias presentes num incêndio centra-se no facto de terem caracteristicas corrosivas para os materiais potencialmente agravados pelas condições de temperatura elevada, humidade e outras existentes no local. Este facto pode estar na origem da ocorrência, durante um incêndio de danos graves em depósitos, tubagens, bidões, etc, podendo a situação ser agravada pela eventual libertação de substâncias tóxicas.
       Em caso de incêndio, os métodos de extinção a utilizar, bem como o agente extintor adequado, não dependem das substancias corrosivas presentes, mas sim dos restantes materiais envolvidos.
       Deve ser evitado, o mais possível, o contacto com qualquer substância corrosiva e devem ser utilizados fatos apropriados, botas e proteção para os olhos e vias respiratórias. Deve-se ainda evitar que as águas de extinção do incêndio se introduzam em esgotos, poços ou linhas de água.
       Após esta explicação do perigo das substâncias corrosivas, deixo-vos um vídeo do Napo sobre os perigos que corremos ao ignorarmos uma sinalética de perigo. No caso deste filme, uma wc tinha uma sinalização de perigo mas um senhor ignorou essa sinalização e acabou por sofrer danos na saúde, assim, serve este vídeo como chamada de atenção para os perigos que existem ao ignorarmos os sinais de perigo.



     
       Como futura TSA, chamo à atenção para a importância de NUNCA, mas mesmo NUNCA ignorarmos os sinais de perigo, pois ao ignorarmos, sofremos as consequências e estas na maioria das vezes são graves e temos que viver com elas para o resto da vida, por isso, se deparar-se com um sinal de perigo, respeite esse sinal e se não existir sinal mas se alguém lhe chamar à atenção para um determinado perigo que posso ocorrer, respeite essa pessoa e siga o seu conselho.

    Até à próxima!!



    Fontes:

    segunda-feira, 7 de abril de 2014

    E assim se passou um mês de estágio...



       Olá a todos.
       O tema que vos trago hoje é sobre o meu primeiro mês de estágio, ou seja, vou dar a conhecer num pequeno resumo o que foi este primeiro mês que passou num abrir e fechar de olhos e não tarda nada está no fim.
       O meu estágio no Tivoli Marina deVilamoura iniciou-se a 24 de Fevereiro, dia do meu aniversário, como tal, recebi várias felicitações. Foi um bom dia para começar um estágio.
      Neste primeiro dia, foi me dado a conhecer os cantos da “casa”,o código de conduta do hotel, alguns funcionários e depois disto fui para o gabinete juntamente com um dos meus orientadores de estágio que deu a conhecer qual iria ser o meu plano de estágio ao longo dos três meses. O plano de estágio tem como objetivo geral conhecer as responsabilidades da função do Técnico de Qualidade, Ambiente e Segurança (QAS) no que respeita a promover uma cultura de melhoria continua na organização. Difundir procedimentos organizacionais e boas práticas, zelando pela sua implementação. Como objetivos específicos o plano divide-se em 5: Familiarizar-me com a função TQAS; Apoiar o trabalho do TQAS; Conhecer práticas de segurança alimentar aplicáveis à restauração coletiva; Executar a obrigação legal de verificação de medição associadas à Segurança Alimentar e Conhecer e apoiar as atividades de Segurança e Saúde no Trabalho, mais propriamente: elaborar a matriz de avaliação de perigos e riscos da exposição a agentes químicos; elaborar/atualizar fichas de segurança e distribuir nos locais necessários. O levantamento e atualização das fichas de segurança tem como objetivo maior que é a avaliação do risco de exposição a agentes químicos por parte dos colaboradores.

       Logo no primeiro dia comecei a trabalhar. Não há tempo a perder e após a explicação de como elaborar fichas de produto, elaborei algumas.

       Neste primeiro mês muito fiz e aprendi. Fiz o levantamento de todos os produtos químicos existentes no hotel, solicitei as fichas técnicas e fichas de segurança aos fornecedores dos produtos  químicos, elaborei/atualizei já umas dezenas de fichas de produto e afixei nas respectivas zonas a que pertencem (economato; copa;restaurante; bar...). Pode pensar que não é interessante fazer este levantamento e elaboração de fichas de produto, mas estão enganados. Eu mesmo quando iniciei o levantamento dos produtos utilizados em cada seção fiquei com a sensação que iria ser “secante” e desmotivador, mas não. Tenho gostado imenso de fazer este levantamento, permite me entrar em contacto com todas as áreas do hotel, com praticamente  todas as pessoas que trabalham em cada área e conhecê-las, mas acima de tudo, permite informar quem utiliza estes produtos químicos, a utilizá-los de uma maneira mais segura e sem comprometer a saúde de quem os manuseia e daqueles que os rodeiam. É essencialmente o papel do TSA, informar, sensibilizar e é isto que tenho estado a fazer com este levantamento de produtos e dados.

       Nem só de produtos químicos tem sido este estágio, outras matérias aprendi. Tive a oportunidade de estar presente numa formação de HACCP o que permitiu que relembrasse algumas matérias que já estavam um pouco esquecidas. Participei na calibração de termômetros no hotel e participei ainda numa auditoria F&B.

       Confesso que gostei muito deste primeiro mês de estágio. Tenho aprendido, apesar de às vezes ter certo sentimento de que devia aprender ainda mais, entrar em contato com outras áreas, mas acima de tudo, destaco as pessoas que tenho conhecido e que tudo tem feito para que me sinta em casa.

       Espero que os próximos dois meses corram ainda melhor que este primeiro.

       Para terminar, deixo-vos com algumas imagens deste primeiro mês de estágio:


     

    Gabinete de Qualidade/Ambiente & Segurança


    Atualização da base de dados dos Produtos Químicos do hotel



    Elaboração das Fichas de Produto
    Plastificação das Fichas de Produto

    Ficha de Produto

    Verificação de Termômetros